"Se você pensar que pode, estará certo. Se você pensar que não pode, também estará certo."
Henry Ford

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Crise de Identidade


A identidade é formada por um processo complexo de socialização. Processo esse que se dá a partir dos contatos sociais que o indivíduo vai tendo ao longo de sua vida.

O conceito "identidade" vem sendo reutilizado com grande freqüência entre as ciências humanas devido ao que tem sido chamado de "crise de identidade".

Tal crise se dá devido aos impactos da sociedade moderna sobre o indivíduo. Como Bauman bem apresentou em seu livro “Modernidade Líquida”, vivenciamos um período de grande fluidez, marcado por rápidas mutações.

Se a identidade é formada pelo contato social e este tem sido cada dia mais superficial e transitório, consequentemente haverá uma tendência de estarmos sujeitos a sermos influenciados por um número cada vez maior de tendências, a qual, devido ao rápido e superficial contato, produzirá  influência sobre nossos hábitos, gostos, preceitos, etc; porém de forma momentânea. Ao mesmo tempo em que as influências superficiais e transitórias deixam uma pequena marca em nossa personalidade, via socialização, o número de influências será cada vez maior e variada, o que nos traz a sensação de não possuirmos uma identidade. Aí está a crise.

Mas a crise é apenas um processo, também transitório da modernidade líquida. A liquidez moderna deixa uma sensação de ausência de identidade em meio a uma sociedade em rápida transformação. Mas não seria essa “metamorfose ambulante (para lembrar o Raul Seixas)” a identidade da sociedade moderna?

Eu? “Eu prefiro ser aquela metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo...”.
Texto postado

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Profissão
Na hora de escolher a carreira, é bom
se informar, planejar a longo prazo e
não temer uma guinada no futuro
DOS ARQUIVOS DE VEJAO sucesso na profissãoOs gênios do vestibular Teste vocacional
 EXCLUSIVO ON-LINE Conselhos para passar nos melhores vestibulares
 DA INTERNET Ranking dos melhores cursos - Guia do Estudante 2003

Assustados, confusos, indecisos. É assim que muitos jovens se sentem na hora de escolher sua profissão, às vésperas das inscrições para os vestibulares. Aquela certeza desde pequeno do que se vai ser quando crescer não rolou. Surge o medo de não dar certo. E a angústia aperta mais diante do variado leque de alternativas de curso superior. São mais de 150 e, a cada dia, surgem novas opções de carreiras e de oportunidades de trabalho. O que fazer? Esse turbilhão de dúvidas não deve ser encarado como um problema grave. Especialistas garantem que a insegurança diante da escolha profissional é um sintoma saudável e produtivo. Com vários caminhos abertos à sua frente, o indeciso tem maiores chances de escolher melhor do que quem apóia sua certeza em fantasias. Por isso, recomenda-se que essa fase da vida seja enfrentada com tranqüilidade pelos jovens e sua família. Afinal, toda decisão pressupõe incertezas e uma dose de risco. E esse é o primeiro grande desafio do jovem diante do novo e do desconhecido.
Uma forma de diminuir a pressão é saber que essa escolha profissional não é necessariamente definitiva. Novos caminhos vão surgir durante a faculdade, o mercado de trabalho pode exigir adaptações ou uma grande guinada na carreira. "A faculdade deve ser encarada como a escolha de uma plataforma, um alicerce para a construção da vida profissional", afirma Rubens Gimael, especialista em desenvolvimento de carreira da NeoConsulting. É comum encontrar engenheiros trabalhando na área de finanças, arquitetos se dedicando à área comercial, economistas cuidando de marketing. A mudança não significa fracasso nem frustração, mas sim a aceitação de desafios que a vida vai trazendo. Escolher uma profissão representa esboçar um projeto de vida, questionar valores, as habilidades, o que se gosta de fazer, a qualidade de vida que se pretende ter. E esse momento de reflexão pode render bem mais quando é compartilhado com a família. Mas, por excesso de liberalismo, muitos pais se omitem com a desculpa de não querer interferir na vida dos filhos.
Um passo importante para o jovem indeciso é investigar, reunindo informações sobre as profissões e cursos oferecidos pelas faculdades. Há ainda a opção de buscar apoio em empresas de orientação vocacional. As transformações econômicas que atingiram o mundo de forma global impulsionaram novas e promissoras carreiras. São as profissões que envolvem inovações tecnológicas e áreas de inteligência e conhecimento. As carreiras tradicionais, como medicina, direito, engenharia, letras e administração, ainda são as mais procuradas nos vestibulares. Elas se renovaram e ganharam áreas de atuação que prometem sucesso e bons rendimentos, como o campo de biotecnologia para os advogados e o de meio ambiente para engenheiros. É bom também ficar antenado com o crescimento dos setores de serviços, lazer e entretenimento, meio ambiente e projetos sociais. Eles abriram oportunidades atraentes de trabalho para os profissionais com formação em biologia e educação física, que andavam em baixa, e valorizaram cursos que antes eram considerados de segunda linha, como relações internacionais, turismo e hotelaria.
Em meio a tantas opções, o estudante deve ficar atento a algumas armadilhas. A primeira delas é acreditar que cursar uma boa faculdade vai livrá-lo do desemprego e assegurar o sucesso profissional. Uma boa escola pode até abrir portas no início da carreira, mas vale lembrar que existem muitos profissionais em altos cargos nas empresas que não vieram de cursos de primeira linha. Para os especialistas em recursos humanos, o sucesso numa profissão depende de 30% de conhecimento e 70% de atitude. Da mesma forma, decidir-se por uma carreira apenas porque ela está em alta no mercado normalmente é o caminho mais rápido para o abandono de uma profissão. "Quem não leva em conta sua afinidade com uma carreira ao fazer uma escolha fatalmente desistirá dela quando a oferta de trabalho cair", afirma a psicóloga Renata Mello, da equipe de orientação profissional do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), de São Paulo. O cuidado deve ser redobrado em carreiras com um campo de atuação restrito e que não possibilitam ao estudante mudar facilmente de área de trabalho, como oceanografia, odontologia e telecomunicações. No fim da década de 90, a expectativa de um mercado de trabalho promissor na área de telecomunicações levou à ampliação de vários cursos, como engenharia de telecomunicações, que agora não conseguem preencher todas as vagas. Há trabalho para profissionais de nível técnico e de manutenção, mas poucas vagas para cargos de direção e gerência. Ao mesmo tempo, o jovem que já se decidiu por uma carreira não deve desistir dela por causa do temor do desemprego – fantasma que ronda todas as profissões. "Quem faz a escolha certa tem mais autoconfiança, sobressai e chega ao sucesso", diz Renata Mello, do CIEE.
 Profissionais de sucesso contam
como escolheram sua carreira
 

Daniela Picoral
Fernando Reinach, 47, paulista
Profissão: biólogo e geneticista, diretor executivo da Votorantim Ventures, professor da Universidade de São Paulo e da Cornell University, nos Estados Unidos
 "Eu tinha 16 anos quando me apaixonei pela biologia, depois de uma aula fascinante sobre a origem da vida. Decidi cursar biologia e ser geneticista. Meu pai, um engenheiro, me acusou de estar fugindo do vestibular de medicina. Acabei entrando nos dois cursos e tranquei medicina por dois anos antes de desistir. Fiz doutorado nos Estados Unidos e depois fui pesquisador em Cambrigde, Inglaterra. Voltei em 1986 para ser professor na USP. A grande preocupação do meu pai era como eu ia ganhar dinheiro. Em 1990, abri a primeira empresa de engenharia molecular no Brasil, Biotec, e agora comando um fundo de investimento em biologia, a Votorantim Ventures. Quando um dos meus filhos me disse que ia fazer ciências sociais, eu respondi que achava ótimo."


Renato Chaui
Danielle Dahoui, 34, carioca
Profissão: restaurateur, dona do bistrô Ruella, em São Paulo, e do Bar D'Hôtel, no Rio
 "Ainda estudante no Rio, gostava de cozinhar, mas meu sonho era fazer jornalismo. Em 1987, entrei em jornalismo na PUC e, logo depois, ganhei uma bolsa de estudos na Sorbonne, em Paris. Não cheguei a completar o primeiro ano do curso. Para pagar as despesas, fui ser ajudante de cozinha. Vi que era aquilo que queria fazer. Aprendi muito trabalhando em vários restaurantes na França, durante quatro anos. Eu não tirava o olho do chef de cozinha. Estagiei em padaria para aprender a fazer pães e doces, hoje uma das minhas especialidades. Em 1995 arrendei o horário do almoço em um restaurante em São Paulo. Foi um sucesso. Alguns investidores me procuraram e assim consegui abrir meu primeiro restaurante, o Ruella. Não fiz nenhum curso, mas se pudesse voltar no tempo eu teria cursado uma faculdade de gastronomia em Paris."


Ana Araujo
Carla Amorim, 38, brasiliense
Profissão: designer de jóias, dona de seis lojas no Brasil e duas no exterior
 "Sou apaixonada por moda e beleza desde criança, mas, sei lá por que, acabei cursando a faculdade de letras e virando funcionária pública. Nas horas livres, desenhava e montava brincos e colares, que eu mesmo usava. Até que um dia caiu a ficha: por que não transformar o que eu mais gostava numa profissão? Comecei aos poucos. Fazia algumas peças e as vendia a colegas de trabalho. Finalmente tomei coragem, joguei o emprego para o alto e resolvi me dedicar inteiramente ao design de jóias. Diziam que eu estava louca, que os brasileiros não tinham dinheiro para comprar jóias... Fiz um curso de desenho e outro de ourivesaria. Meu pai entendeu e me deu dinheiro para começar. O mais importante é que eu amo meu trabalho. Quando isso acontece, nada pode dar errado."


Marcelo Gleiser, 43, carioca
Profissão: professor de física e astronomia do Dartmouth College em New Hampshire, nos Estados Unidos
 "Eu jogava vôlei no Rio e fui até campeão brasileiro no colegial. Também estudava muito e, desde os 15 anos, já tinha um grupo de estudos de física. Queria estudar física, mas meu pai dizia que ninguém iria me pagar pra contar estrelas. Acabei cursando dois anos de engenharia química. Mas minha cabeça não era para engenharia. Terminei me transferindo para o curso de física e me formei em 1981. Depois fiz mestrado antes de sair para um doutorado na Inglaterra. Hoje, sou professor titular em uma das universidades mais conceituadas dos Estados Unidos e trabalho ativamente em pesquisa e divulgação científica. Acredito que só iremos fazer muito bem aquilo que realmente queremos fazer. Escolher uma profissão 'viável', que não seja realmente desejada, pode até dar certo, mas é um compromisso arriscado com a vida."






http://veja.abril.com.br/especiais/jovens_2003/p_064.html
Capturado em 30/10/2012

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Erros que podem derrubar a sua nota na redação do Enem


Os erros que podem derrubar a sua nota na redação do Enem

Aluno deve ficar atento ao uso de gírias, mas até falta de acento pode fazer a diferença
04/08/2012 - 19h10 - Atualizado em 04/08/2012 - 19h10

Mesmo para os que se consideram bons na hora da escrita, a prova de redação do Enem pode ter suas armadilhas. Bons argumentos não garantem boas notas, avisam os especialistas, e erros de gramática, ou mesmo de pontuação podem derrubar a nota na avaliação.
Segundo a professora de redação do UP, Virgínia Albuquerque, o principal problema é a mania que os alunos têm de escrever como se estivessem falando. "Confundir a linguagem oral com a escrita é algo comum. Abreviações usadas na linguagem da internet também fazem a nota cair bastante", avisa.
O problema também é um dos mais destacados no guia preparatório para a prova de redação, divulgado esta semana pelo Ministério da Educação (MEC).
Para a professora, a pratica ainda é o melhor caminho para combater a mania de muitos alunos de fazer o uso de gírias. Mas ela ressalta que outros fatores também podem levar a nota lá para baixo, como erros de concordância entre sujeito e verbo, por exemplo. A falha costuma acontecer quando o aluno opta por usar o sujeito antes ou bem distante do verbo.

Pontuação
Erros na colocação da vírgula, falta de acento e uso inadequado da crase são outros vacilos comuns entre os candidatos, na hora de escrever. "Mesmo quando o aluno defende bem sua ideia, a atribuição da nota pode cair muito", alerta a professora.
Ela também ressalta a mudança do gênero do texto como outra grande falha. "Há quem faça versos ou narrativas para argumentar, desconhecendo as regras do exame. Quando isso acontece, o candidato leva nota zero".
Fuga ao tema e erros na estrutura dissertativo-argumentativa, são outros problemas citados pela professora de redação do Darwin Ana Paula Gomes Oliveira. "Muita gente se confunde e não desenvolve um argumento apresentado na introdução; ou não apresenta nenhuma conclusão para o assunto" avisa.

Competências fundamentais para uma boa prova

1ª - Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita

2ª - Aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento

3ª - Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista

4ª - Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação

5ª - Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado respeitando os direitos humanos

Atenção para a correção

Mudanças
A nota final da redação – que vai de 0 a 1.000 – é calculada pela média aritmética das duas notas atribuídas por dois avaliadores.
- O candidato pode somar no máximo 200 pontos em cada uma das competência.
- A diferença máxima entre as notas dadas pelos dois corretores cairá dos atuais 300 pontos para 200. Quando esse limite for ultrapassado, um terceiro corretor vai avaliar.
- Outra novidade: nos casos em que nem um terceiro corretor chegar a um consenso, a prova será submetida a uma banca examinadora.

As dicas do MEC

Erros mais cometidos nas provas
- Falta de concordância do verbo com o sujeito
- Falta de concordância do adjetivo com o substantivo
- Regência nominal e verbal inadequada
- Ausência de crase ou seu uso inadequado
- Desvios em palavras de grafia complexa
- Separação de sujeito, verbo, objeto direto e indireto por vírgula; e marcas da oralidade
- Graves problemas de pontuação
- Desvios graves de grafia e de acentuação (letra minúscula iniciando frases e nomes de pessoas e lugares);
- presença de gíria
-  Períodos incompletos, truncados, que comprometem a compreensão;

Razões para a redação eliminar o candidato
- Fuga total ao tema
- Não obediência ao gênero dissertativo
- Texto com até 7 (sete) linhas
- Desrespeito aos direitos humanos
- Folha de redação em branco, mesmo que tenha sido escrita no rascunho.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Política


O que é política?

Este é um tema bastante difícil e profundo para ser tratado com rapidez. Vivemos hoje em um momento em que a política é questionada, pois, ela é sistematicamente confundida com as ações dos políticos profissionais, principalmente, pelos maus políticos.
O que é política? é o título de um livro contendo a idéia de política da pensadora e filosofa alemã Hannah Arendt. Na verdade são fragmentos de sua obra publicados postumamente. Hannah Arendt é considerada uma das maiores pensadoras desde século e seu trabalho sobre as Origens do Totalitarismo é considerado uma obra clássica e definitiva sobre o assunto. Além disso, é uma das maiores autoridades em relação ao estudo da política na Grécia e Roma antiga. Por isso, recomendamos a leitura desta autora. Alertamos que Hannah Arendt não é uma leitura fácil, mas é imprescindível para entendermos melhor o assunto.
Vejamos, então, como ela discute a questão:
Para Hannah Arendt "O sentido da política é a liberdade". Segundo ela, a idéia de política e de coisa pública surge pela primeira vez na polis grega considerada o berço da democracia. O conceito de política que conhecemos nasceu na cidade grega de Atenas e está intimamente ligado à idéia de liberdade que para o grego era a própria razão de viver.
Utilizando o conceito grego de política é que Arendt nos diz que "A política baseia-se no fato da pluralidade dos homens", portanto, ela deve organizar e regular o convívio dos diferentes e não dos iguais. Para os antigos gregos não havia distinção entre política e liberdade e as duas estavam associadas à capacidade do homem de agir, de agir em público que era o local original do político. O homem moderno não consegue pensar desta maneira pelas desilusões em relação ao político profissional e a atuação desse no poder. Porém, Arendt, judia, que viveu os horrores da Segunda Guerra Mundial, acreditava na ação do homem e na sua capacidade de "fazer o improvável e o incalculável".
Vejamos o que diz Hannah Arendt: "A política, assim aprendemos, é algo como uma necessidade imperiosa para a vida humana e, na verdade, tanto para a vida do indivíduo maior para a sociedade. Como o homem não é autárquico, porém depende de outros em sua existência, precisa haver um provimento da vida relativo a todos, sem o qual não seria possível justamente o convívio. Tarefa e objetivo da política é a garantia da vida no sentido mais amplo" (grifo meu). Para ela, a tarefa da política esta diretamente relacionada com a grande aspiração do homem moderno: a busca da felicidade.
Não é fácil discutir a questão da política nos dias de hoje. Estamos carregados de desconfianças em relação aos homens do poder. Porém, o homem é um ser assencialmente político. Todas as nossa ações são políticas e motivadas por decisões ideológicas. Tudo que fazemos na vida tem conseqüências e somos responsáveis por nossa ações. A omissão, em qualquer aspecto da vida, significa deixar que os outros escolham por nós.
Nossa ação política está presente em todos os momentos da vida, seja nos aspecto privado ou público. Vivemos com a família, relacionamos com as pessoas no bairro, na escola, somos parte integrantes da cidade, pertencemos a um Estado e País, influímos em tudo o que acontece em nossa volta. Podemos jogar lixo nas ruas ou não, podemos participar da associação do nosso bairro ou fazer parte de uma pastoral ou trabalhar com voluntário em uma causa em que acreditamos. Podemos votar em um político corrupto ou votar num bom político, precisamos conhecer melhor propostas, discursos e ações dos políticos que nos representam.
Não podemos confundir que política é simplesmente o ato de votar. Estamos fazendo política como tomamos atitudes em nosso trabalho, quando estamos conversando em uma mesa de bar ou quando estamos bebendo uma cerveijinha após uma "pelada" de futebol. Estamos fazendo política quando exigimos nossos direitos de consumidor, quando nos indignamos ao vermos nossas crianças fora das escolas sendo massacradas nas ruas ou nas "Febens" da vida. Conhecemos o Estatuto da Criança e do Adolescente? ou o Código do Consumidor?, a nossa Constituição, nem pensar e grande demais. E que dizer das leis transito que estamos a todo momento desrespeitando?
A política está presente quotidianamente em nossa vidas: na luta das mulheres contra uma sociedade machista que discrimina e age com violência; na luta dos portadores de necessidade especiais para pertencerem de fato à sociedade; na luta dos negros discriminados pela nossa "cordialidade"; dos homossexuais igualmente discriminados e desrespeitados; dos índios massacrados e exterminados nos 500 anos de nossa história; dos jovens que chegam ao mercado de trabalho saturado com de milhões de desempregados; na luta de milhões de trabalhadores sem terra num país de latifúndios; enfim, na luta de todas as minorias por uma sociedade inclusiva que se somarmos constituem a maioria da população. Atitudes e omissões fazem parte de nossa ação política perante a vida. Somos responsáveis politicamente (no sentido grego da palavra) pela luta por justiça social e uma sociedade verdadeiramente democrática e para todos.

http://gold.br.inter.net/luisinfo/cidadania/politica.htm

quinta-feira, 5 de julho de 2012


CURRICULO ENVIADO A UMA EMPRESA E LANÇADO NA NET (encontra-se na íntegra, inclusive com os ‘deslizes’ na Língua Portuguesa)

APRESENTAÇÃO PESSOAL

MEU NOME?

Lucas Lopes Batista – 23 anos.  Não vou colocar meu cpf porque agora virou moda pedir cpf, meu nome está no SPC, mas não é porque sou caloteiro é porque estou com um débito alto da faculdade e estou sem grana para pagar. Agora se vocês me derem a oportunidade de trabalho com certeza pagarei mais rápido.

ENDEREÇO?

Eu moro no bairro de Nazaré – Salvador/ Ba. Não preciso mencionar a rua, pois acredito que no momento vocês não virão me visitar e nem me enviarão correspondências.

CONTATO

É o telefone eu posso dar caso vocês queiram me ligar pra marcar uma entrevista. 3242-5486/ 8178-9515
Email: lukaolopes@gmail.com

FORMAÇÃO ACADÊMICA

Estava cursando Produção Editorial na Hélio Rocha. Tranquei por problemas técnicos (no bolso), pretendo resolver o mais rápido possível para voltar logo!

EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL

A minha é grande! (Para quem tem 23 anos)
Estagiei na Petrobrás Distribuidora S/A. em 2001. Assim que sai de lá fui trabalhar numa locadora de filmes na graça. Fiquei dois meses porque A Fórmula uma empresa maior (e melhor) me chamou, comecei lá em 2002 sai em 2005 foi a empresa que durei mais. Era muito boa, lá eu aprendi melhor relacionamento humano, como lidar com colegas de trabalho, infelizmente o meu horário de trabalho estava atrapalhando na faculdade. (Uma pena, mas a fila anda). Coincidiu que no mesmo mês a Atento (Vivo) me chamou e eram 6 horas, não atrapalhava na faculdade. Achei que lá era o Paraíso Tropical, mas de Paraíso não tinha nada. Era um trabalho chato e estressante. (Eu sou agitado, apesar de não parecer) detesto ficar sentado muito tempo. Depois de um ano quebrei as correntes da escravidão e fui pra uma locadora falida lá em Vilas do Atlântico (Vídeo Vilas). Lá eram 5 horas e pagava legal, mas como felicidade de pobre dura pouco; eu tinha um chefe-infernal (Estilo Meryl Streep em “O Diabo Veste Prada”) agüentei seis meses e pedi pra sair. Depois de três meses na dança-do-desempregado fui dar aulas de informática no colégio Mundial (Vila Laura) lá era tudo ótimo, chefe, colegas, alunos, só que como nada é perfeito o salário não era lá uma Brastemp. Quando estava me acostumado com o lugar a empresa Politec que presta serviços pra Caixa me chamou pra seleção e blá, blá, blá. O salário era melhor e como a grana fala mais alto (ou melhor gritaaaaa!) pedi pra sair do colégio com o broken heart, mas fazer o quê? É a vida é bonita e é bonita...Viver e não ter a vergonha de ser feliz. Agora estou aqui sendo sincero com vocês sabendo que meu New Currículo vai parar na próxima lixeira, eu sei que esta empresa só emprega lixo e eu sou o bom, eu sou o cara, basta ver meu currículo, em todos os casos, caso mude de idéia é só ligar..

IDIOMA

Antes eu mentia coloca no currículo que tinha Inglês – fluente e Espanhol - básico
Tudo balela! Em Inglês, só sei What´s your name, How are you e etc.
Aliás, não sei pra que pedem inglês no currículo, sei da importância de possuir um Idioma e pretendo aprender o inglês e outra língua que puder, mas realmente inglês para exercer funções simples é desnecessário, aqui na Bahia tem mesmo é que saber o ó xenti que o nosso be a bá.

CURSOS

Tenho os cursos básicos de: capoeira, empacotador, tele-marketing, informática (sem o tal de Windows e Excel), atendimento a clientes e vendas, relacionamento humano, comédia corporativa e estou me escrevendo para um curso de acarajé (ninguém sabe do futuro né?). 

TALENTOS

Não é querendo me gabar, mas é o que eu possuo de melhor, infelizmente nos cargos que ocupei não tive a oportunidade de mostrar meus talentos. Só na A Fórmula que tive a oportunidade de organizar alguns eventos e mostrar um pouco minhas facetas, um dia ainda vou estar na Globo.

Obs: A iniciativa de criar este currículo foi para inovar, porque assim vocês ficam me conhecendo melhor e evitam o transtorno de me chamar para uma entrevista e fazer eu gastar R$ 4,00 de transporte e me reprovarem numa dinâmica de gente, poupa meu bolso e poupa o tempo de vocês. E tem mais! Este currículo é só para pessoas dinâmicas e com a cabeça aberta , papo cabeça, cabeça feita meu rei, se você for antiquado (a), museu, tiver alma de “velho” com certeza jogará este currículo na lixeira. Mas estará perdendo a grande oportunidade de me conhecer e de repente a grande chance de ter o melhor funcionário da Bahia! Desde já agradeço a atenção.

Lucas “o bom”



O PIOR É QUE O CAMARADA FOI CONTRATADO DEPOIS DISSO…

terça-feira, 19 de junho de 2012

A um passo da eternidade


Congelar um corpo é fácil. O que os cientistas não sabem ainda é como ressuscitá-lo
1. Assim que uma pessoa morre, um funcionário da empresa de criogenia resfria o cadáver com gelo. Nessa fase, a temperatura do corpo fica pouco acima de 0 ºC. Não é muito frio, mas é o suficiente para evitar, por algum tempo, a proliferação das bactérias que iriam apodrecer o cadáver.

2. Nessa fase, o corpo também recebe uma injeção de substâncias anticoagulantes, para manter os vasos sanguíneos desobstruídos. Depois, todo o sangue é bombeado para fora e no lugar entram substâncias químicas que protegerão as células na hora do congelamento, evitando a formação de parte dos cristais de gelo, que rompem a estrutura celular.

3. No local em que o corpo vai ser congelado, o cadáver passa por um resfriamento gradual, em uma câmara de gelo seco. Para evitar danos às células, a intenção é que todos os tecidos se congelem no mesmo ritmo. Todo o processo ocorre de maneira lenta e pode durar dois dias, quando a temperatura do corpo chega a -79 ºC.

4. Depois do resfriamento, o corpo é submergido lentamente em um tanque de nitrogênio líquido, até ser totalmente coberto. Quando essa fase termina, após uma semana, o cadáver está a -196 ºC, impedido de apodrecer. Ele fica no tanque por toda a eternidade — ou até que alguém invente uma tecnologia para ressuscitá-lo.

Imortalidade salgada
Custo da criogenia*

Empresa Alcor (Estados Unidos)
Corpo inteiro: R$ 352 mil
Só a cabeça**: R$ 146 mil

Crynics Institute (Estados Unidos)
Corpo inteiro: R$ 82 mil
Animal de estimação: R$ 17 mil
* Valores das duas únicas empresas no mundo que aplicam a técnica
** Para concervar o cérebro e, no futuro, religá-lo a outro corpo
Walt Disney congelado?
Os rumores foram fortes nos anos 60, mas não passam de lenda urbana

Não, o corpo do criador do Mickey não está congelado. Tudo indica que os boatos de que o cadáver de Walt Disney virou um picolé criogênico não passam de lenda urbana. A versão oficial é que o desenhista e empresário foi cremado logo após sua morte, em 1966. Mas, na época, o funeral reservado e o fato de a criogenia estar na ordem do dia, com o sucesso do livro A Prospect of Immortality ("Uma Perspectiva de Imortalidade", inédito no Brasil), de Robert Ettinger, alimentaram a especulação. Outro fato impulsionou a lenda: a primeira experiência criogênica humana ocorreu apenas um mês após a morte de Disney, quando o cadáver do norte-americano James Bedford foi congelado.

Capturado em 19/06/2012

O que é criogenia humana?

Por Por Alexandre Versignassi
 
É a técnica de manter cadáveres congelados anos a fio para ressuscitá-los um dia. Hoje, isso já dá certo com embriões: óvulos fecundados podem ficar na "geladeira" com chances boas de sobreviver a um descongelamento - estima-se que perto de 60% deles conseguem vingar, dando origem a um bebê. Por isso, um bocado de gente acredita que isso ainda vai funcionar com seres humanos inteiros. Até agora, cerca de 100 pessoas já foram congeladas depois da morte e esperam por vida nova no futuro.
A idéia é fantástica: você morre e os médicos o colocam num tanque de nitrogênio líquido, guardado a -196 ºC, temperatura em que o cadáver não apodrece. Aí, daqui a uns 500 anos, os cientistas descobrem um jeito de combater a doença que causou sua morte e o degelam. Uma beleza, né? Mas o processo não é tão simples. "Os próprios métodos usados para congelar uma pessoa causam danos às células que só poderiam ser reparados por tecnologias que ainda não existem", afirma o físico americano Robert Ettinger, considerado o grande divulgador da criogenia. Por enquanto, o congelamento não funciona com pessoas porque o líquido que compõe as células vira gelo, aumentando de tamanho e fazendo-as trincar. Com os embriões congelados, esse efeito é evitado com a aplicação de substâncias químicas que driblam a formação de cristais de gelo, impedindo que as paredes celulares se danifiquem. "Mas com os seres humanos desenvolvidos o problema é que cada tipo de célula exige uma substância protetora diferente, e muitas delas ainda não foram inventadas", diz o ginecologista Ricardo Baruffi, da Maternidade Sinhá Junqueira, em Ribeirão Preto (SP), um especialista em congelamento de embriões. Quer tentar a sorte mesmo assim? Então é melhor se mudar para os Estados Unidos, porque as duas únicas empresas no mundo com estrutura para receber novos "pacientes" ficam lá. E, se você quiser levar um bichinho de estimação para não se sentir muito sozinho daqui a 500 anos, sem problemas. Dez gatos, sete cachorros e até um papagaio já entraram nessa fria com seus donos.

Capturado em 19/06/2012

Filha briga com irmãs para manter pai morto congelado

A filha de um engenheiro da Aeronáutica, morto em fevereiro, briga com as irmãs pelo direito de manter o corpo do pai congelado, um caso inédito na Justiça Brasileira. Segundo ela, o militar tinha o sonho de, um dia, ser ressuscitado pela ciência.

“Eu não perdi só um pai, eu perdi basicamente a minha vida”, diz Lígia Monteiro. Ainda emocionada, ela diz que está atendendo ao último desejo do pai, que era ser congelado. “Um sonho de ter uma oportunidade de viver de novo, ele acreditava nisso”, conta.

Mas em Canoas, no Rio Grande do Sul, as duas irmãs de Lígia, filhas do primeiro casamento do pai, falam que o desejo dele era outro. “Quando nós íamos ao cemitério, sempre a gente ia lá no túmulo da minha mãe e ele falou pra mim: ‘eu gostaria de ser enterrado aqui’”, diz Denise Nazaré Monteiro.

O corpo em questão é do engenheiro da Aeronáutica Luiz Felippe Monteiro. Há quase quatro meses, a família espera por uma decisão da Justiça: o corpo deve ir para uma empresa de criogenia nos Estados Unidos, especializada em manter corpos congelados, como a filha Lígia quer ou deve ser sepultado no Rio Grande do Sul, como querem suas irmãs, Carmen e Denise?

Essa briga começou no dia da morte do pai. “Ele faleceu às 2h55, nós ficamos sabendo onde estava o corpo às 16h da tarde. Já estava congelado, o advogado chegou e viu que ele estava pronto pra ser embarcado para os Estados Unidos”, lembra Carmen.

“Entrei com uma medida judicial pedindo justamente para que a Justiça impedisse o traslado desse corpo”, diz Rodrigo Crespo, advogado de Carmen e Denise.

As duas irmãs do Sul conseguiram, na Justiça, impedir o transporte do corpo. Mas na última quarta-feira, a decisão foi revogada.

“No dia de hoje, o corpo pode ser transferido para os Estados Unidos. Mas ainda cabe recurso”, avisa Renata Mansur, advogada de Lígia.

A grande questão é que o pai de Lígia, Carmen e Denise não deixou por escrito qual era a vontade dele. “Nunca ninguém ouvi falar sobre isso, ele nunca falou para gente, ele sempre conversava abertamente, era uma pessoa bem culta, esclarecida. Isso não existiu”, afirma Carmen.

Mas a filha Lígia anexou ao processo declarações de amigos, parentes e pessoas próximas confirmando que ouviram o senhor Luiz Felippe dizer que queria sim ser congelado depois de morto.

O corpo está sendo mantido, desde fevereiro, em uma funerária em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Esse trabalho está custando, por dia, R$ 860. Até hoje, Lígia já gastou mais de R$ 100 mil com a funerária.

O traslado também é muito caro. “O traslado custa R$ 18,5 mil. E US$28 mil para manter o corpo nos EUA. Eu já tirei dinheiro de todas as minhas economias, de tudo que eu tinha e o que não tinha. Na verdade, eu deveria ter gasto dois dias só, porque se não fosse a luta na Justiça, o meu pai teria sido trasladado em 48h”, completa.

Em um documento, a funerária contratada por Lígia declara que está seguindo as instruções da empresa americana para a conservação do corpo. O corpo está em uma caixa de fibra de vidro com isolamento térmico, resfriado com gelo seco e monitorado por dois funcionários.

Mas Carlos Ayoub, médico especialista em criogenia, diz que essa maneira de congelar o corpo está errada.

“Esse indivíduo deveria estar na própria clínica de criopreservação ainda vivo e, quando ele morresse, fosse trocado todo o seu sangue por um líquido criopreservante e esse indivíduo fosse congelado imediatamente”.

Nenhuma substância foi injetada nele? “Não”, garante Lígia. Ele só está com o corpo no gelo seco? “Sim”, afirma ela.

Nós tentamos conversar com a funerária onde o corpo está guardado, mas eles não quiseram falar sobre o assunto. Ligamos, então, para várias funerárias, para ver a reação diante de um pedido desses.

Fantástico: Eu queria congelar um corpo.
Funerária: Congelar?
Fantástico: É para mandar para os EUA.
Funerária: Isso não é simples, não.
Fantástico: Criogenia, sabe?
Funerária: Ah, aí já fica meio complicado. Ninguém no Rio de Janeiro faz isso.

Se a decisão da Justiça for a favor de Lígia, o corpo do senhor Luiz Felipe poderá ser o primeiro de um brasileiro congelado e conservado nos Estados Unidos.

E, por mais inusitada que essa história pareça, já tem mais gente pensando nisso. Diego, de 25 anos, formado em filosofia, já se inscreveu para conservar o corpo depois da morte na mesma empresa americana contratada por Lígia.

Ele precisou de três testemunhas que provassem que a vontade dele era essa mesmo: ser congelado depois de morto. “É uma escolha individual que tem que ser respeitada”, diz ele.

“Poxa, já tentei de tudo. Estou agora, em rede nacional pedindo pelo amor de deus para que elas repensem essa situação. Eu estou disposta a qualquer tipo de negociação, já abri mão da minha parte da herança”, diz Lígia.

“Não era o desejo dele. A gente está perdendo o direito de sepultar o nosso pai. Não tive oportunidade de me despedir dele, de velar ele com a nossa família”, diz Denise.

Você também quer ter o seu corpo congelado? “Sim, com certeza”, afirma Lígia.

E espera encontrar com ele no futuro? “Segundo a previsão do diretor do Instituto de Criogenia, dos EUA, a possibilidade de isso vir a ocorrer é dentro de 50 anos. Então, como eu estou com 32, quem sabe nessa vida eu não encontro de novo com meu pai”, diz Lígia.

Capturado em 19/06/2012

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Comissão do Senado aprova descriminalização do consumo de drogas


A comissão de juristas que debate a reforma do Código Penal no Senado aprovou nesta segunda-feira (28/5) a descriminalização do uso de drogas no Brasil. A alteração, incluída no anteprojeto que vai ser apresentado aos senadores no fim de junho, libera o uso pessoal de uma quantidade de entorpecente equivalente ao consumo médio individual de cinco dias. A comissão preferiu não definir a quantia que será considerada crime, deixando essa atribuição para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a quem caberá regulamentar a matéria em relação a cada droga caso a modificação seja aprovada no Congresso.
A atual Lei de Drogas, em vigor desde 2006, estabelece que o uso de entorpecentes é considerado crime. No entanto, a legislação não prevê pena de prisão para o usuário, fixando medidas alternativas, como a prestação de serviços à comunidade e o comparecimento a um programa ou curso educativo. A alteração aprovada pela comissão fixa que não será mais crime o uso ou mesmo o porte e a compra de droga em quantidade inferior à definida no texto.
Relator da comissão, o procurador da República Luiz Carlos Santos fez uma ressalva. “Se a pessoa é surpreendida vendendo droga, não importa a quantidade: é tráfico”, frisou. Ele foi o único membro da comissão que discordou da mudança proposta pela defensora pública Juliana Garcia Belloque, também integrante do colegiado. Santos defendeu que o texto estabelecesse uma pena leve para o consumo, que poderia ser de 15 dias de prisão ou multa.

Capturado em 31/05/2012

domingo, 27 de maio de 2012

Religião


Religião é um conjunto de crenças e filosofias que são seguidas, formando diferentes pensamentos. Cada religião tem suas diferenças quanto a alguns aspectos, porém, a maioria se assemelha em acreditar em algo ou alguém do plano superior e na vida após a morte. Entre a grande quantidade de religiões existentes hoje no mundo, existem aquelas que se sobressaem e conseguem conquistar um grande número de fiéis. São:
Cristianismo: É a maior religião do mundo, com cerca de 2.106.962.000 de seguidores. É monoteísta e se baseia na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré.
Islamismo: Possui aproximadamente 1.283.424.000 fiéis, é a segunda religião mais praticada no mundo. Além disso, é também um sistema que monitora a política, a economia e a vida social.
Hinduísmo: Com cerca de 851.291.000 fiéis, é a terceira maior religião e a mais velha do mundo. A religião se baseia em textos como os Vedas, os Puranas, o Mahabharata e o Ramayama.
Religiões Chinesas: Possui aproximadamente 402.065.000 de seguidores que se baseiam em diversas crenças.
Budismo: Com aproximadamente 375.440.000 fiéis, ocupa o quinto lugar. É uma religião e uma filosofia que se espelham na vida de Buda. Este não deixou nada escrito, porém seus discípulos escreveram acerca de suas realizações e ensinamentos para que seus posteriores fiéis pudessem conhecê-lo.

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
Capturado em 27/05/2012
Assunto: Religiões
Disciplina: Filosofia

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A Pedra


O distraído, nela tropeçou,
o bruto a usou como projétil,
o empreendedor, usando-a construiu,
o campônio, cansado da lida,
dela fez assento.
Para os meninos foi brinquedo,
Drummond a poetizou,
Davi matou Golias...
Por fim;
o artista concebeu a mais bela escultura.
Em todos os casos,
a diferença não era a pedra.
Mas o homem.

Antonio Pereira (Apon)
http://www.aponarte.com.br/2007/08/pedra.html

terça-feira, 22 de maio de 2012

A Imortalidade


O homem, algumas vezes na vida, pensa na morte. A certeza da morte do corpo físico já é um tormento para a maioria dos seres humanos, imagine a dúvida de um possível desaparecimento da "alma", do espírito, de alguma forma de consciência?

Queremos sobreviver à morte, desejamos a eternidade, a imortalidade, um lugar especial, numa outra dimensão, onde, supostamente, seríamos felizes de uma forma perene. A maioria sonha em ser alguém especial, e para tal recorre às crenças, aos "mestres espirituais", aos "iluminados", que hipoteticamente teriam vencido os sofrimentos, as dores, as amarguras, as "tentações", enfim, derrotaram a vida na matéria densa, ou seja, aqueles privilegiados que se transfiguraram num corpo de luz. Sem dúvida, uma esperança digna de ser desejada...

Mas o que é a imortalidade? Eu não sei. E ainda não encontrei alguém neste mundo que tenha conseguido me convencer sobre tais especulações metafísicas. Ouço essas crenças e confesso que quase não tenho muita paciência sobre este assunto. Por quê? Porque as experiências místicas dos outros não servem para mim. Elas, se existem, são pessoais e intransferíveis. O que, possivelmente, Jesus, Buda, Osho, Gandhi, e muitos outros disseram a respeito da imortalidade, da reencarnação, de uma "morada" espiritual paradisíaca, são experiências deles, não minhas. E apesar de eu saber muito pouco, sei que a mente humana é complexa demais e já enganou muitos buscadores sinceros. Aliás, o pequeno em estatura e um gigante do pensamento, o filósofo alemão, Kant, já dissera que "o homem é um animal metafísico por excelência". Em outras palavras, sempre queremos ir além da experiência do mundo fenomenal.

Este assunto é angustiante e costuma gerar crises existenciais, todavia, é muito importante para que o deixemos apenas aos "especialistas"do além-túmulo. Será que se refletíssimos profundamente sobre a imortalidade e tivéssemos o "livre-arbítrio", a liberdade, de escolher a morte ou a imortalidade neste mundo material, o que escolheríamos? De minha parte, optaria pela morte, pois a ideia de ser imortal é, para mim, um verdadeiro pesadelo...Imagine, não morrer nunca! Deste ponto de vista, a morte seria muito bem-vinda!

Por outro lado, o que seria uma vida espiritual, e, portanto, imortal? O que seria uma vida sem um corpo físico? O que seria um corpo de luz? Eu não sei. E não acredito nos que dizem saber. Não busco, visto saber que os meus desejos sobre tais experiências podem me induzir ao delírio, a vontade de ser superior espiritualmente, a ser um tipo moralista que vive com pena de quem não possui os mesmos valores e crenças. Insisto. A experiência só pode ser minha. E duvido que se a tivesse, pudesse traduzi-la por palavras...Afinal, os gurus se entendem? Penso que não. Cada um tem a sua versão do mundo espiritual. Quem está dizendo a verdade? Ninguém pode ter experiência por nós. E mesmo as nossas, podem ser apenas frutos dos nossos desejos íntimos de darmos sentido ao vazio existencial, que abre um buraco no nosso ser. Como distinguir uma experiência espiritual verdadeira de uma ilusão? Para fazer uma analogia, como explicar para alguém que está morrendo de sede no deserto, que o oásis à sua frente não passa de uma miragem? Sem contar os picaretas, vendedores de ilusões, muitos perdidos nelas também...

Se algum dia ficarei sabendo de outras dimensões espirituais é uma outra história. Por enquanto, gosto mais das teses do filósofo grego antigo, Epicuro, afinal desejo a "aponia" e a "ataraxia". A primeira é a ausência de dor no corpo físico, a segunda, a imperturbabilidade da "alma". O interessante é que para Epicuro, a "alma" era composta de átomos materiais sutis, nada mais. É uma verdade? Quem sabe? Penso apenas ser mais interessante. Aliás, o hedonismo moderado de Epicuro é muito atraente, e na medida do possível costumo colocá-lo em prática. Se eu conseguir algum domínio nesta vida material já está bom demais! Gosto desta vida mortal e adoro esta frase de Nietzsche: "Tudo aquilo que se tornou inteiramente maduro quer morrer". Bom, deixemos a morte chegar naturalmente, enquanto isso, sejamos proprietários das nossas ideias e do nosso caminhar neste mundo de prazeres e de dores...
Texto: Marco Aurélio Machado


Leia mais: UNIVERSO DA FILOSOFIA - FIAT LUX: A IMORTALIDADE! http://marcoaureliofilosofia.blogspot.com/2012/04/imortalidade.html#ixzz1ve17ikSh

Capturado em 22/05/2012

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Empresas passam a valorizar funcionários acima dos 50 anos


Por Sílvia Gusmão

O embate entre as novas ideias dos jovens e a experiência dos profissionais mais velhos parece estar dando uma reviravolta. Pesquisa encomendada pela Folha de São Paulo ao Ministério do Trabalho e Emprego revelou que os salários dos profissionais acima dos 50 anos tiveram os maiores aumentos entre 2005 e 2010, comparados aos de outras faixas etárias.
Enquanto a remuneração média dos trabalhadores de 50 a 64 anos subiu 55% e a dos profissionais com 65 anos ou mais, recebeu aumento de 73%, a média de crescimento entre todos os empregados foi de 48%. E tem mais: houve acréscimo no número de vagas também para os que têm mais experiência. Entre 2009 e 2010, por exemplo, elevou-se em 4,7% a participação da população com 50 anos ou mais no mercado de seis regiões metropolitanas analisadas pelo IBGE – Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. E no grupo de 25 a 49 anos, o crescimento foi de apenas 0,9%.
Que fatores podem estar contribuindo para essa abertura do mercado e a diminuição do preconceito em relação à idade? Um deles, a ser seriamente considerado, é a constatação de que experiência, bom senso e competência adquirida pela vivência cotidiana dos problemas, podem fazer diferença na tomada de decisões mais equilibradas e eficazes. Nesse sentido, os profissionais maduros podem ser tão imprescindíveis para as organizações quanto a oxigenação das ideias trazidas pelos jovens.