"Se você pensar que pode, estará certo. Se você pensar que não pode, também estará certo."
Henry Ford

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Comissão do Senado aprova descriminalização do consumo de drogas


A comissão de juristas que debate a reforma do Código Penal no Senado aprovou nesta segunda-feira (28/5) a descriminalização do uso de drogas no Brasil. A alteração, incluída no anteprojeto que vai ser apresentado aos senadores no fim de junho, libera o uso pessoal de uma quantidade de entorpecente equivalente ao consumo médio individual de cinco dias. A comissão preferiu não definir a quantia que será considerada crime, deixando essa atribuição para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a quem caberá regulamentar a matéria em relação a cada droga caso a modificação seja aprovada no Congresso.
A atual Lei de Drogas, em vigor desde 2006, estabelece que o uso de entorpecentes é considerado crime. No entanto, a legislação não prevê pena de prisão para o usuário, fixando medidas alternativas, como a prestação de serviços à comunidade e o comparecimento a um programa ou curso educativo. A alteração aprovada pela comissão fixa que não será mais crime o uso ou mesmo o porte e a compra de droga em quantidade inferior à definida no texto.
Relator da comissão, o procurador da República Luiz Carlos Santos fez uma ressalva. “Se a pessoa é surpreendida vendendo droga, não importa a quantidade: é tráfico”, frisou. Ele foi o único membro da comissão que discordou da mudança proposta pela defensora pública Juliana Garcia Belloque, também integrante do colegiado. Santos defendeu que o texto estabelecesse uma pena leve para o consumo, que poderia ser de 15 dias de prisão ou multa.

Capturado em 31/05/2012

domingo, 27 de maio de 2012

Religião


Religião é um conjunto de crenças e filosofias que são seguidas, formando diferentes pensamentos. Cada religião tem suas diferenças quanto a alguns aspectos, porém, a maioria se assemelha em acreditar em algo ou alguém do plano superior e na vida após a morte. Entre a grande quantidade de religiões existentes hoje no mundo, existem aquelas que se sobressaem e conseguem conquistar um grande número de fiéis. São:
Cristianismo: É a maior religião do mundo, com cerca de 2.106.962.000 de seguidores. É monoteísta e se baseia na vida e nos ensinamentos de Jesus de Nazaré.
Islamismo: Possui aproximadamente 1.283.424.000 fiéis, é a segunda religião mais praticada no mundo. Além disso, é também um sistema que monitora a política, a economia e a vida social.
Hinduísmo: Com cerca de 851.291.000 fiéis, é a terceira maior religião e a mais velha do mundo. A religião se baseia em textos como os Vedas, os Puranas, o Mahabharata e o Ramayama.
Religiões Chinesas: Possui aproximadamente 402.065.000 de seguidores que se baseiam em diversas crenças.
Budismo: Com aproximadamente 375.440.000 fiéis, ocupa o quinto lugar. É uma religião e uma filosofia que se espelham na vida de Buda. Este não deixou nada escrito, porém seus discípulos escreveram acerca de suas realizações e ensinamentos para que seus posteriores fiéis pudessem conhecê-lo.

Por Gabriela Cabral
Equipe Brasil Escola
Capturado em 27/05/2012
Assunto: Religiões
Disciplina: Filosofia

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A Pedra


O distraído, nela tropeçou,
o bruto a usou como projétil,
o empreendedor, usando-a construiu,
o campônio, cansado da lida,
dela fez assento.
Para os meninos foi brinquedo,
Drummond a poetizou,
Davi matou Golias...
Por fim;
o artista concebeu a mais bela escultura.
Em todos os casos,
a diferença não era a pedra.
Mas o homem.

Antonio Pereira (Apon)
http://www.aponarte.com.br/2007/08/pedra.html

terça-feira, 22 de maio de 2012

A Imortalidade


O homem, algumas vezes na vida, pensa na morte. A certeza da morte do corpo físico já é um tormento para a maioria dos seres humanos, imagine a dúvida de um possível desaparecimento da "alma", do espírito, de alguma forma de consciência?

Queremos sobreviver à morte, desejamos a eternidade, a imortalidade, um lugar especial, numa outra dimensão, onde, supostamente, seríamos felizes de uma forma perene. A maioria sonha em ser alguém especial, e para tal recorre às crenças, aos "mestres espirituais", aos "iluminados", que hipoteticamente teriam vencido os sofrimentos, as dores, as amarguras, as "tentações", enfim, derrotaram a vida na matéria densa, ou seja, aqueles privilegiados que se transfiguraram num corpo de luz. Sem dúvida, uma esperança digna de ser desejada...

Mas o que é a imortalidade? Eu não sei. E ainda não encontrei alguém neste mundo que tenha conseguido me convencer sobre tais especulações metafísicas. Ouço essas crenças e confesso que quase não tenho muita paciência sobre este assunto. Por quê? Porque as experiências místicas dos outros não servem para mim. Elas, se existem, são pessoais e intransferíveis. O que, possivelmente, Jesus, Buda, Osho, Gandhi, e muitos outros disseram a respeito da imortalidade, da reencarnação, de uma "morada" espiritual paradisíaca, são experiências deles, não minhas. E apesar de eu saber muito pouco, sei que a mente humana é complexa demais e já enganou muitos buscadores sinceros. Aliás, o pequeno em estatura e um gigante do pensamento, o filósofo alemão, Kant, já dissera que "o homem é um animal metafísico por excelência". Em outras palavras, sempre queremos ir além da experiência do mundo fenomenal.

Este assunto é angustiante e costuma gerar crises existenciais, todavia, é muito importante para que o deixemos apenas aos "especialistas"do além-túmulo. Será que se refletíssimos profundamente sobre a imortalidade e tivéssemos o "livre-arbítrio", a liberdade, de escolher a morte ou a imortalidade neste mundo material, o que escolheríamos? De minha parte, optaria pela morte, pois a ideia de ser imortal é, para mim, um verdadeiro pesadelo...Imagine, não morrer nunca! Deste ponto de vista, a morte seria muito bem-vinda!

Por outro lado, o que seria uma vida espiritual, e, portanto, imortal? O que seria uma vida sem um corpo físico? O que seria um corpo de luz? Eu não sei. E não acredito nos que dizem saber. Não busco, visto saber que os meus desejos sobre tais experiências podem me induzir ao delírio, a vontade de ser superior espiritualmente, a ser um tipo moralista que vive com pena de quem não possui os mesmos valores e crenças. Insisto. A experiência só pode ser minha. E duvido que se a tivesse, pudesse traduzi-la por palavras...Afinal, os gurus se entendem? Penso que não. Cada um tem a sua versão do mundo espiritual. Quem está dizendo a verdade? Ninguém pode ter experiência por nós. E mesmo as nossas, podem ser apenas frutos dos nossos desejos íntimos de darmos sentido ao vazio existencial, que abre um buraco no nosso ser. Como distinguir uma experiência espiritual verdadeira de uma ilusão? Para fazer uma analogia, como explicar para alguém que está morrendo de sede no deserto, que o oásis à sua frente não passa de uma miragem? Sem contar os picaretas, vendedores de ilusões, muitos perdidos nelas também...

Se algum dia ficarei sabendo de outras dimensões espirituais é uma outra história. Por enquanto, gosto mais das teses do filósofo grego antigo, Epicuro, afinal desejo a "aponia" e a "ataraxia". A primeira é a ausência de dor no corpo físico, a segunda, a imperturbabilidade da "alma". O interessante é que para Epicuro, a "alma" era composta de átomos materiais sutis, nada mais. É uma verdade? Quem sabe? Penso apenas ser mais interessante. Aliás, o hedonismo moderado de Epicuro é muito atraente, e na medida do possível costumo colocá-lo em prática. Se eu conseguir algum domínio nesta vida material já está bom demais! Gosto desta vida mortal e adoro esta frase de Nietzsche: "Tudo aquilo que se tornou inteiramente maduro quer morrer". Bom, deixemos a morte chegar naturalmente, enquanto isso, sejamos proprietários das nossas ideias e do nosso caminhar neste mundo de prazeres e de dores...
Texto: Marco Aurélio Machado


Leia mais: UNIVERSO DA FILOSOFIA - FIAT LUX: A IMORTALIDADE! http://marcoaureliofilosofia.blogspot.com/2012/04/imortalidade.html#ixzz1ve17ikSh

Capturado em 22/05/2012

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Empresas passam a valorizar funcionários acima dos 50 anos


Por Sílvia Gusmão

O embate entre as novas ideias dos jovens e a experiência dos profissionais mais velhos parece estar dando uma reviravolta. Pesquisa encomendada pela Folha de São Paulo ao Ministério do Trabalho e Emprego revelou que os salários dos profissionais acima dos 50 anos tiveram os maiores aumentos entre 2005 e 2010, comparados aos de outras faixas etárias.
Enquanto a remuneração média dos trabalhadores de 50 a 64 anos subiu 55% e a dos profissionais com 65 anos ou mais, recebeu aumento de 73%, a média de crescimento entre todos os empregados foi de 48%. E tem mais: houve acréscimo no número de vagas também para os que têm mais experiência. Entre 2009 e 2010, por exemplo, elevou-se em 4,7% a participação da população com 50 anos ou mais no mercado de seis regiões metropolitanas analisadas pelo IBGE – Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. E no grupo de 25 a 49 anos, o crescimento foi de apenas 0,9%.
Que fatores podem estar contribuindo para essa abertura do mercado e a diminuição do preconceito em relação à idade? Um deles, a ser seriamente considerado, é a constatação de que experiência, bom senso e competência adquirida pela vivência cotidiana dos problemas, podem fazer diferença na tomada de decisões mais equilibradas e eficazes. Nesse sentido, os profissionais maduros podem ser tão imprescindíveis para as organizações quanto a oxigenação das ideias trazidas pelos jovens.